Através da proposição do presidente do Poder Legislativo, vereador José Rodolfo Mantovani (PP), a Câmara Municipal estará realizando, nesta quarta, 19, às 20h, junto ao Centro Cultural 25 de Julho, a Sessão Solene que irá comemorar os 135 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul. O mesmo será o orador oficial da noite.
De acordo com o vereador, com os vários problemas econômicos que estavam sendo vivenciados na Europa no final do século 18, mais precisamente no ano de 1875, o Brasil começava a receber as primeiras levas de imigrantes italianos vindos de Piemonte e Lombardia e, logo após, da região do Vêneto.
Em solo gaúcho, passaram a se instalar nas colônias Conde dÉu e Dona Isabel, que atualmente são as cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves. No local passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos.
De 1875 a 1914, entre 80 a 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efetuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães.
“No decorrer do século XX houve grandes migrações dentro do Estado, onde muitas famílias italianas abandonaram as serras e se espalharam por todo o Estado. No alto das serras sulinas nasceu um Brasil peculiar. Nas regiões altas do Sul surgiu um Brasil altamente italianizado”, lembra o vereador.
Em Erechim, garante o vereador, a situação não era diferente, já que a imigração italiana foi uma das mais fortes dentre todas as etnias que por aqui migraram no final do século 18 e início do 19, enraizando suas famílias e disseminando a sua cultura através da alimentação típica, trabalho no campo, fabricação do vinho e das danças que identificam várias regiões da Itália, em especial a do Vêneto e sua música.
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