Mantovani: Abertura de crédito especial para pagamento do Coordenador do Orçamento Participativo é uma vergonha

Na sessão de segunda-feira (13), o vereador José Rodolfo Mantovani (PP) criticou duramente o projeto encaminhado pelo “Governo de Oportunidades”, o qual abriu crédito especial no valor de R$ 80 mil reais para pagamento do Coordenador do OP Jorge Valdair Psidonik.

Mantovani que havia se posicionado contrario ao convênio de cedência do funcionário da UFFS – Universidade Federal Fronteira Sul para a Prefeitura de Erechim em 2010, reafirmou sua posição e votou contra o reembolso à universidade, alegando que o Art. 3º. da Lei nº4.697/2010 assinado pelo prefeito municipal, enfatizava que o município não teria despesas de qualquer natureza para a execução do convênio. “Estou muito a vontade para falar sobre este projeto, pois alertamos em 2010 que o convênio trocando funcionário por serviço de assessoria de imprensa era constrangedor e ilegal, e servia tão somente para acomodar um companheiro do Partido dos Trabalhadores. Surpreendentemente, cerca de sessenta dias após a sua contratação pela UFFS, ele retornou ao município. Agora a universidade esta cobrando a conta de R$ 80 mil reais. Isso é vergonhoso e constrange o prefeito Paulo Polis, a vice Ana de Oliveira, o Líder do Governo, o funcionário Jorge Psidonik, e o Reitor da UFFS que submeteu-se ao interesse político em detrimento do interesse público”.

O vereador enfatizou que é preciso manter a integridade e moralidade no serviço público, e que é inaceitável que as pessoas usufruam do poder público em benefício próprio. “O município de Erechim não pediu a cedência de um técnico, de um engenheiro, de um urbanista. Será que nos quadros de CCs do PT e PMDB não tinha ninguém capacitado para coordenar o orçamento participativo. Será que era necessário pedir emprestado o Jorge Psidonik da UFFS para ocupar um cargo político na atual administração. A comunidade de erechinense e esta Casa Legislativa foram enganados, pois o prefeito dizia a um ano atrás que esta cedência não custaria nada aos cofres público, e agora sai pela bagatela de R$ 80 mil reais. Dinheiro do contribuinte, das pessoas de bem que pagam seus impostos em dia, e que ao invés de verem os recursos serem aplicados em melhorias na cidade, verão ele ser utilizado para pagar um cargo político do governo dito de oportunidade”.

Num verdadeiro desabafo Mantovani disse estar cansado do descaso com que a atual administração esta tratando a coisa pública. “Eu nunca vi coisa igual. É uma exurrada de notícias, de fatos, de denúncias, que nos permitem trabalhar embasados, com argumentos sólidos, investigando e denunciando irregularidades deste governo. Não somos nós vereadores de oposição que geramos esta situação desconfortável é o próprio governo.