O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988.
Segundo dados divulgados esta semana pelo Ministério da Saúde, o sul do Brasil concentra 23% dos casos de Aids, com apenas 14% da população total do país. O número faz parte do Boletim Epidemiológico DST Aids. Na estatística por Estado, o Rio Grande do Sul é o que mais registra casos de Aids: são 27,7 por 100 mil habitantes. No país inteiro, 630 mil pessoas convivem com HIV/Aids.
De acordo com o Vereador José Rodolfo Mantovani (PP), o Dia Mundial de Luta Contra a Aids deve ser um momento de reflexão para jovens, adultos e terceira idade. "As pessoas precisam estar conscientes sobre a importância da prática do sexo com proteção. Este dia é uma ótima oportunidade para refletir sobre a doença, quebrar o preconceito que ainda existe e renovar o compromisso de combater a epidemia, porém este compromisso deve ser renovado todos os dias do ano".
Durante toda a quinta-feira, serão realizadas ações pontuais em diversos locais de Erechim, como o Terminal de Ônibus Urbano, a Praça da Bandeira e as próprias Unidades Básicas de Saúde. O objetivo é levar informações à população e sanar dúvidas a respeito do tema. Atualmente, em Erechim, estão registrados 233 pacientes de HIV/AIDS. A incidência de casos de soropositivos na população está em torno de 55,37% em mulheres e 44,63% em homens. A faixa etária mais atingida é de 30 a 40 anos, porém houve crescimento significativo nos casos da doença na terceira idade.
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